A vida é uma jornada efêmera, um sopro que passa rapidamente diante de nossos olhos. Cada dia que se inicia é uma nova oportunidade, mas também um lembrete de que o tempo não é algo que possuímos em abundância. A brevidade da vida nos convida a refletir sobre nossas escolhas e ações, lembrando-nos de que cada momento é precioso e irrepetível.

Deus, nosso Pai e Criador, preparou um propósito singular para cada um de nós. Ele nos desenhou com amor e cuidado, colocando em nossos corações sonhos e aspirações que se alinham com a Sua vontade. No entanto, em nossa busca por autonomia, frequentemente nos deixamos levar pela ilusão de que a verdadeira felicidade reside em seguir nossos próprios desejos. Essa crença, embora comum, pode ser perigosa. Quando priorizamos nossa vontade sobre a direção divina, corremos o risco de nos afastar do propósito que Deus traçou para nós.

As consequências de tal atitude são profundas. Ao ignorar o chamado divino, podemos nos perder em caminhos que não trazem satisfação, que nos afastam da paz e da alegria genuínas. O ser humano, em sua fragilidade, pode se ver preso em ciclos de frustração e descontentamento, tudo porque escolheu trilhar um caminho que não foi aquele planejado por Deus. É um convite à reflexão: estamos realmente vivendo a vida que fomos criados para viver?

A passagem do Salmo 90 nos lembra da transitoriedade da vida e da necessidade de buscarmos a sabedoria que vem do alto. "Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria" (Salmo 90:12). Que possamos, diante da brevidade da vida, buscar entender nosso propósito em Deus, reconhecendo que, embora o tempo seja limitado, o amor e a vontade de nosso Criador são eternos. Que nossos dias sejam contados com sabedoria, alinhando nossas escolhas ao plano divino, para que, ao final da nossa jornada, possamos olhar para trás com gratidão, sabendo que vivemos conforme a vontade de Deus e cumprimos o propósito que Ele preparou para nós.