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Por que muitos crentes podem perder a Salvação mesmo estando na igreja

Nos dias de hoje, a presença de pessoas na igreja não garante, por si só, a salvação. Muitos crentes, mesmo frequentando cultos, atividades e eventos eclesiásticos, ainda carregam em seu interior resquícios do Egito, simbolizando um mundo de práticas e valores que deveriam ter sido deixados para trás. A caminhada de fé é um processo contínuo de transformação, mas é alarmante perceber que, após anos de convívio na comunidade cristã, muitos ainda se comportam como se estivessem nas trevas do mundo.

Essas pessoas falam sobre amor, mas, na prática, demonstram uma falta de empatia que é incompatível com o ensinamento de Cristo. O amor cristão não se limita a palavras; ele se traduz em ações concretas de compaixão e solidariedade. No entanto, muitos se tornam indiferentes à dor do próximo, ignorando o chamado à misericórdia. Quando a verdade de Deus os confronta, preferem se fazer de surdos e cegos, evitando a reflexão que pode levar à mudança.

A traição de Judas, que vendeu seu mestre por trinta moedas de prata, não é apenas uma história do passado, mas um alerta para a realidade atual. Há crentes que, em sua busca por conforto e aceitação social, se vendem facilmente, trocando valores eternos por prazeres efêmeros. A paixão pelo luxo e pela aparência muitas vezes ofusca a verdadeira essência do cristianismo, que nos ensina a viver em simplicidade e a valorizar o que realmente importa. Reclamam da vida difícil, esquecendo-se das palavras de Jesus, que nos advertiu que neste mundo teríamos aflições, mas também nos incentivou a ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo.

Além disso, muitos que rotulam os ímpios como joio não percebem que, muitas vezes, podem ser eles próprios os que não produzem bons frutos. Ao observar as atitudes e comportamentos, fica evidente que o verdadeiro desafio está em reconhecer nossas falhas e limitações, em vez de apontar o dedo para os outros. O joio pode estar mais próximo do que se imagina, e a reflexão deve começar dentro de cada um de nós.

Por fim, é crucial que não julguemos de maneira injusta e pelas aparências. O juízo precipitado pode nos levar a uma ruína espiritual, obscurecendo a nossa visão e nos afastando do amor e da graça que Deus nos oferece. A verdadeira transformação começa com um coração humilde, disposto a ouvir a voz de Deus e a se deixar moldar. Que possamos, em vez de nos conformar com a mediocridade, buscar uma vida que reflita a luz de Cristo, abandonando, de fato, as práticas do mundo e abraçando a verdadeira essência do evangelho. A salvação não é apenas uma experiência inicial, mas uma jornada constante de fé, arrependimento e renovação. Que essa reflexão nos leve a uma busca sincera por um relacionamento verdadeiro com Deus, onde não há lugar para a hipocrisia, mas sim para a autenticidade e a compaixão.







Alan Carlos Dias
Enviado por Alan Carlos Dias em 02/01/2025
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