Cidade Madastra
Uma cidade acessível não oculta o invisível
Ela promove equidade,igualdade de oportunidade
Ela respeita as diferenças, sem indiferenças
Não importa sem preto, branco, tampouco a crença.
As políticas públicas são para todos
Não para poucos escolhidos.
Todos têm direito a participar das decisões
Sem ilusões, preconceitos e discriminações.
Uma cidade inclusiva é assim
Inclui e não exclui, é um jardim
Sua meta de trabalho é a verdade
O laço que une todos é a diversidade.
Mas o que temos hoje, ainda me entristece
Uma cidade que dos deficientes esquece
Apesar das iniciativas positivas
A cidade ainda é madrasta,
Olha com sorrisos para os filhos escolhidos
Mas vira o rosto para os ocultos, os esquecidos!
Há se ela fosse mãe de todos
Quem sabe a pessoa deficiente
Fosse tratada com mais amor , menos indiferença
Não olharia para os ocultos e invisíveis
Como se fosse de outro mundo
Outro universo que ninguém quer ter por perto.
Há se a madrasta soubesse o quanto elas choram
O quanto precisam de carinho
Que muitas vivem isoladas e sozinhas
Que sabe a madrasta-mãe, faria diferente.
Simplesmente porque, o diferente é gente
Gente como eu e você
Que ama, que chora, que sonha
Que precisa de cuidados em toda idade
Ta faltando empatia, se colocar no lugar do outro
Pensa um pouco, Oh, mãe
Filho é tesouro, vale mais do que ouro
Então, veja o que estás fazendo
Tem filho morrendo na ilusão, com depressão
Sem salário, sem trabalho, sem participação
Você mãe, vai continuar fechando os olhos
Ou vai defender a sua prole
Para que ela possa viver e sonhar
Acorda Macapá
Teus filhos estão todos aqui!
Alan Carlos Dias
Enviado por Alan Carlos Dias em 13/04/2025